O deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) negou nesta quarta-feira (27) ter desrespeitado na última semana pessoas LGBTQIA+. No dia 20 de setembro, ele foi acusado de ter proferido comentários preconceituosos e de ter cometido transfobia contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP).
As falas do deputado foram durante reunião da Comissão de Previdência e Família da Câmara, que discute um projeto que impede o reconhecimento de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. O texto voltou a ser pautado na comissão nesta quarta, e Isidório recuou no teor dos comentários
“Tenho em mim um perfil de respeitar todo mundo. Na minha fala, quando disse que Deus criou macho e fêmea, e que todos nascem homem ou mulher – portanto, não têm condição do retorno, a não ser com os direitos que cada um tem do seu corpo, com a medicina, são realidades que estão aí – quero deixar claro que não tenho nada contra ser humano nenhum, seja homem gay, mulher lésbica”, afirmou.
O deputado disse, ainda, apoiar a manutenção de direitos civis à comunidade LGBTQIA+, mas não declarou ser contrário à proposta em votação. Ele defendeu que o colegiado chegasse a um acordo para, ao garantir o direito ao casamento civil, explicitar que templos religiosos não devem ser obrigados a celebrar uniões homoafetivas.
“Na semana passada, fiz aquelas falas, mas quero reiterar que sou respeitador de todos os cidadãos e cidadãs, porque ninguém é melhor que ninguém. Todos são iguais perante à lei. Repito que confesso e respeito o sexo da Bíblia e da natureza, mas respeito todas as diversidades. Mas sei que negar direitos a essas pessoas, se estivesse Jesus aqui, ele não iria por nenhuma escolha negar-lhes”, disse Isidório. G1
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