Elísio Medrado, no Vale do Jiquiriçá, aparece na lista de municípios com registros de trabalho escravo na Bahia; são 19 cidades citadas em relatório do MPT

 


De acordo com atualização da Lista Suja do Trabalho Escravo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgada nesta semana, a Bahia, junto com o Piauí, tem o maior número de empregadores que submetem os empregados à condição análoga à escravidão no Nordeste. Os dois estados somam 27 empregadores na “lista suja”, ficando à frente do Maranhão (13), Ceará (5), Pernambuco (4), Rio Grande do Norte (3), Alagoas (3), Paraíba (2) e Sergipe (2). No ranking nacional, Bahia e Piauí figuram na quarta posição, sendo superados apenas por Pará (17), São Paulo (32) e Minas Gerais (37) em número de empregadores que exploram trabalho escravo. Com relação ao relatório anterior, a Bahia tem 14 novos nomes de empregadores que submetem os empregados a condições análogas à escravidão.

Ao todo, 19 cidades baianas foram citadas no relatório:

Sento Sé: cinco casos com 22 trabalhadores;

Santa Luzia: um caso com 11 trabalhadores;

Elísio Medrado: um caso com um trabalhador;

Xique-Xique: um caso com 10 trabalhadores;

Mulungu do Morro: um caso com um trabalhador;

Ribeirão do Largo: um caso com três trabalhadores;

Salvador: um caso com um trabalhador;

Canavieiras: um caso com um trabalhador;

Santa Luzia: um caso com 11 trabalhadores;

Santa Cruz Cabrália: um caso com dois trabalhadores;

Ilhéus: dois casos com seis trabalhadores; trabalhadores;

Feira de Santana: dois casos

Várzea Nova: um caso com 12 trabalhadores;

Angical: um caso com dois trabalhadores;

Baixa Grande: um caso com um trabalhador;

Cardeal da Silva: um caso com um trabalhador;

Ipirá: dois casos com três trabalhadores;

Jacobina: um caso com 14 trabalhadores;

Itabuna: um caso com cinco trabalhadores;

Uruçuca: um caso com um trabalhador.

(Infosaj)

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