A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) realizou um simulado de emergência química na BR 101, na última sexta-feira (2). O procedimento aconteceu no Km 274, às margens da barragem do rio da Dona, em Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano.
O exercício simula as condições de um acidente real com carga de produto químico e tem como objetivo principal proteger o manancial responsável pelo abastecimento dos municípios de SAJ, Varzedo, Dom Macedo Costa e São Miguel das Matas, além de localidades rurais dos municípios de Laje e Conceição do Almeida.
No simulado, são determinadas ações preventivas e corretivas em caso de derramamento acidental de cargas perigosas nas águas da barragem do rio da Dona. A ação integra todas as instituições envolvidas na solução de problemas deste tipo, como a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil local, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Polícia Rodoviária Federal e secretarias de Meio Ambiente dos municípios envolvidos.
Esta é a sexta vez que a Embasa realiza este tipo de ação às margens do rio da Dona. O primeiro simulado foi realizado no ano de 2011 e, desde então, a empresa vem aperfeiçoando seu Plano de Ação de Emergência (PAE) para uma atuação eficaz em caso de acidentes. Neste ano, o simulado está programado para ocorrer em uma estrada vicinal que dá acesso a uma comunidade rural do município de Laje.
“O cenário da emergência é o motorista de um caminhão carregado com óleo diesel parando o veículo ao perceber um vazamento na carga. Haverá simulação de vazamento do produto químico nas águas do rio de Areia, um dos afluentes do rio da Dona”, explica Júlio César Brito, gerente regional da Embasa em SAJ.
Ao todo, o rio da Dona é responsável pelo abastecimento de uma população de cerca de 155 mil pessoas nos municípios e localidades atendidas. Durante a ação, são simuladas as ações necessárias para que a contaminação do óleo diesel afete o mínimo possível o abastecimento das cidades envolvidas.
“Além da preocupação em mitigar os impactos na qualidade da água do manancial, outro ponto importante é minimizar os impactos no solo, fauna e flora locais”, complementa Júlio. Correio da Bahia
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